Texto: Mateus 19.16-22
O apóstolo Mateus narra a história (narrada também em Mc. 10-22; Lc. 18.18-23) de um jovem de classe alta da região da Judéia, o qual se aproxima de Jesus e lhe dirige a seguinte pergunta: “Mestre, que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna?” (v.16). Interessante observar o conteúdo da pergunta desse homem, porque ele não pergunta o que ele pode fazer para cooperar com Deus na sua perseverança salvífica (doutrina bíblica conhecida como perseverança dos santos, a qual ensina que o cristão tem participação ativa na sua santificação e coopera com Deus nela), mas pergunta como pode adquirir a salvação.
Jesus diante de tal pergunta lhe responde que ele deveria guardar os mandamentos; então o jovem devolve perguntando quais seriam eles; parece que ele havia se esquecido do texto de Levítico (Lv) 18.5 que diz: Portanto, os meus estatutos e os meus juízos guardareis; os quais, observando-os o homem, viverá por eles. Eu sou o SENHOR. O texto mosaico claramente afirma que o homem apenas viverá se guardar toda a Lei.
O apóstolo Mateus nos conta que Jesus elenca apenas 6 mandamentos, os quais são: “não matarás” (v. 18), “não adulterarás” (v. 18), “não furtarás” (v. 18), “não dirás falso testemunho” (v. 18), “honra a teu pai e a tua mãe” (v. 19) e “amarás o teu próximo como a ti mesmo” (v. 19). Esses mandamentos de Jesus podem ser resumidos apenas pela cláusula “amarás o teu próximo como a ti mesmo” (v. 19), ou seja, esses mandamentos citados por Cristo estão claramente incompletos, como meios para se alcançar a vida eterna não são suficientes, pois o texto de Lv. 18.5 não exclui uma ordenança sequer; para que o homem alcance a vida por meio da lei mosaica, a mesma deve ser plenamente satisfeita.
Então, diante da resposta de Cristo o jovem então exclama: “Tudo isso tenho observado; que me falta ainda?” (v. 20). Observe que o jovem faz essa pergunta, mas não esperava de fato mais alguma ordenança ou mandamento. Ele havia perguntado a Cristo quais eram os mandamentos suficientes para que ele pudesse alcançar a vida eterna, Jesus responde sua pergunta citando apenas seis mandamentos, logo, pelo simples raciocínio, a vida eterna está diretamente relacionada unicamente pela observância desses mandamentos citados, se cumpridos possuirá a vida eterna. A compreensão que se pode chegar diante da pergunta do jovem é que ele gostaria de ouvir de Jesus não mais um mandamento, mas a aprovação do Mestre da Galiléia de que ele [o jovem] tinha alcançado a vida eterna por causa da sua observância desses seis mandamentos.
No entanto, Jesus expressa que lhe falta apenas um único mandamento para que ele de fato alcançasse a salvação, então dessa forma ele diz: “Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me.” (v. 21). O texto sagrado nos informa que, aquele “[...] jovem ouvido esta palavra, retirou-se triste, por ser dono de muitas propriedades.” (v. 22). Jesus lhe ensina que alcançará a vida eterna se destronar do seu coração as suas riquezas e posses (não há nenhuma intenção da parte desse autor fazer apologia à Teologia da Prosperidade), para entronizar a Deus no centro da sua vida, por meio de uma união sincera à Cristo e levar uma vida de dependência total do Mestre de Nazaré.
Jesus ensina àquele homem que a salvação, depois da queda do primeiro homem, jamais poderá ser fruto do mérito ou esforço humano (Mt. 19.26a), mas sim, pautada e concedida mediante a imensurável graça divina.
O apóstolo Paulo escrevendo aos irmãos da Galácia contra os judaizantes (cristãos vindos do judaísmo, os quais ensinavam a salvação como uma união da fé em Cristo e da observância da lei mosaica), escreve o seguinte: “Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no Livro da lei, para praticá-las.” (Gl. 3.10), isso porque todos herdaram o pecado primeiro de Adão, todos mantêm disposições favoráveis ao pecado e todos praticaram, praticam ou praticarão o pecado, o qual é em essência transgressão da lei justa de Deus.
Porém, houve certo homem que conseguiu satisfazer todas as exigências da lei divina e “[...] nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro, para que a benção de Abraão chegasse aos gentios, [...], a fim de que recebêssemos, pela, o Espírito prometido.” (Gl. 3.13,14), esse homem além de levar sobre si a maldição divina que pesava sobre cada ser humano, creditou a sua justiça aos homens através da fé somente n’Ele e não pelas obras ou observância da lei. Esse homem, ou melhor, Deus-homem é JESUS CRISTO.
Os homens são incapazes de se auto-salvarem e de se auto-justificarem diante de Deus e ter vida eterna; o homem alcança a salvação não por algo que ele possa fazer, mas pela confiança em Jesus Cristo, o qual já realizou tudo por ele; a vida eterna não é independente da misericórdia divina, mas totalmente dependente da imensurável graça de Deus, a qual é aplicada pelo Espírito Santo sobre cada pessoa, mediante a fé em Cristo Jesus.Que Deus em Cristo Jesus, esteja concedendo, a cada dia, a sua imensurável graça a cada um de nós, pois ela [graça] nos é suficiente. Amém!
O apóstolo Mateus narra a história (narrada também em Mc. 10-22; Lc. 18.18-23) de um jovem de classe alta da região da Judéia, o qual se aproxima de Jesus e lhe dirige a seguinte pergunta: “Mestre, que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna?” (v.16). Interessante observar o conteúdo da pergunta desse homem, porque ele não pergunta o que ele pode fazer para cooperar com Deus na sua perseverança salvífica (doutrina bíblica conhecida como perseverança dos santos, a qual ensina que o cristão tem participação ativa na sua santificação e coopera com Deus nela), mas pergunta como pode adquirir a salvação.
Jesus diante de tal pergunta lhe responde que ele deveria guardar os mandamentos; então o jovem devolve perguntando quais seriam eles; parece que ele havia se esquecido do texto de Levítico (Lv) 18.5 que diz: Portanto, os meus estatutos e os meus juízos guardareis; os quais, observando-os o homem, viverá por eles. Eu sou o SENHOR. O texto mosaico claramente afirma que o homem apenas viverá se guardar toda a Lei.
O apóstolo Mateus nos conta que Jesus elenca apenas 6 mandamentos, os quais são: “não matarás” (v. 18), “não adulterarás” (v. 18), “não furtarás” (v. 18), “não dirás falso testemunho” (v. 18), “honra a teu pai e a tua mãe” (v. 19) e “amarás o teu próximo como a ti mesmo” (v. 19). Esses mandamentos de Jesus podem ser resumidos apenas pela cláusula “amarás o teu próximo como a ti mesmo” (v. 19), ou seja, esses mandamentos citados por Cristo estão claramente incompletos, como meios para se alcançar a vida eterna não são suficientes, pois o texto de Lv. 18.5 não exclui uma ordenança sequer; para que o homem alcance a vida por meio da lei mosaica, a mesma deve ser plenamente satisfeita.
Então, diante da resposta de Cristo o jovem então exclama: “Tudo isso tenho observado; que me falta ainda?” (v. 20). Observe que o jovem faz essa pergunta, mas não esperava de fato mais alguma ordenança ou mandamento. Ele havia perguntado a Cristo quais eram os mandamentos suficientes para que ele pudesse alcançar a vida eterna, Jesus responde sua pergunta citando apenas seis mandamentos, logo, pelo simples raciocínio, a vida eterna está diretamente relacionada unicamente pela observância desses mandamentos citados, se cumpridos possuirá a vida eterna. A compreensão que se pode chegar diante da pergunta do jovem é que ele gostaria de ouvir de Jesus não mais um mandamento, mas a aprovação do Mestre da Galiléia de que ele [o jovem] tinha alcançado a vida eterna por causa da sua observância desses seis mandamentos.
No entanto, Jesus expressa que lhe falta apenas um único mandamento para que ele de fato alcançasse a salvação, então dessa forma ele diz: “Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me.” (v. 21). O texto sagrado nos informa que, aquele “[...] jovem ouvido esta palavra, retirou-se triste, por ser dono de muitas propriedades.” (v. 22). Jesus lhe ensina que alcançará a vida eterna se destronar do seu coração as suas riquezas e posses (não há nenhuma intenção da parte desse autor fazer apologia à Teologia da Prosperidade), para entronizar a Deus no centro da sua vida, por meio de uma união sincera à Cristo e levar uma vida de dependência total do Mestre de Nazaré.
Jesus ensina àquele homem que a salvação, depois da queda do primeiro homem, jamais poderá ser fruto do mérito ou esforço humano (Mt. 19.26a), mas sim, pautada e concedida mediante a imensurável graça divina.
O apóstolo Paulo escrevendo aos irmãos da Galácia contra os judaizantes (cristãos vindos do judaísmo, os quais ensinavam a salvação como uma união da fé em Cristo e da observância da lei mosaica), escreve o seguinte: “Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no Livro da lei, para praticá-las.” (Gl. 3.10), isso porque todos herdaram o pecado primeiro de Adão, todos mantêm disposições favoráveis ao pecado e todos praticaram, praticam ou praticarão o pecado, o qual é em essência transgressão da lei justa de Deus.
Porém, houve certo homem que conseguiu satisfazer todas as exigências da lei divina e “[...] nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro, para que a benção de Abraão chegasse aos gentios, [...], a fim de que recebêssemos, pela, o Espírito prometido.” (Gl. 3.13,14), esse homem além de levar sobre si a maldição divina que pesava sobre cada ser humano, creditou a sua justiça aos homens através da fé somente n’Ele e não pelas obras ou observância da lei. Esse homem, ou melhor, Deus-homem é JESUS CRISTO.
Os homens são incapazes de se auto-salvarem e de se auto-justificarem diante de Deus e ter vida eterna; o homem alcança a salvação não por algo que ele possa fazer, mas pela confiança em Jesus Cristo, o qual já realizou tudo por ele; a vida eterna não é independente da misericórdia divina, mas totalmente dependente da imensurável graça de Deus, a qual é aplicada pelo Espírito Santo sobre cada pessoa, mediante a fé em Cristo Jesus.Que Deus em Cristo Jesus, esteja concedendo, a cada dia, a sua imensurável graça a cada um de nós, pois ela [graça] nos é suficiente. Amém!
Daniel Novais, dirigente da Congregação Batista Betel, do Lot. Água Branca, estudante de Teologia, casado há dois anos com Rita Alves.
Sinto meu corpo dorido
ResponderExcluircomo se de repente
sem um motivo aparente
houvesse sido arremessado,
de forma abrupta
de encontro a um muro
de fundações firmes, inabaláveis
Penso que, se tentar
apenas mais um passo
meus joelhos hão de se dobrar
e o peso sobre meus ombros...
Meus olhos, até tentam disfarçar
mas não conseguem, lagrimas virão
com certeza virão, cairão
Sinto meu corpo dorido
vejo a necessidade de me dobrar
creio que devo orar, pedir ao meu PAI
que me permita reconhecer
“a graça de DEUS me basta”
fonte: www.luso-poemas.net
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